A procura pelo
perfecionismo é indubitável e, por isso, é certo que o suficiente é bom mas não
chega. Existe bem melhor do que apenas o satisfatório e, deste modo, a
exigência é bem mais do que muita. São factos, é claro. Mas são bem mais do que
isso. São requisitos difíceis de integrar. No entanto, nada é impossível e o
impossível não existe. Está provado. Certezas existem. Eu tenho-as. Não sou a
única mas sou das poucas. E ainda bem dado que o que é conhecido é banal, o que
é banal não é valorizado e o que não é valorizado é desprezável. Porém,
opiniões são opiniões e não se discutem mas, apesar disso, é indiscutível: o
que é vulgar é, sem dúvida, salvo raras exceções, um defeito. Defeito esse, não
reconhecido num individuo provido de inúmeras e nunca infinitas qualidades e,
por isso, mais do que uma verdade comprovada é a existência real. Inesperada
para muitos, invejada por outros. Acontece.
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