A
avaliação das nossas próprias capacidades e a atribuição de um valor
apreciativo torna-se, de certa forma, assustador. É um momento de tensão.
Momento em que respirar se torna secundário e não a preocupação principal.
Momento em que o cansaço supera qualquer tipo de descanso. Parece abstrato, é
certo, mas não é fictício. É bastante real, (in)felizmente. O sentimento de
insegurança é enorme. A sensação de autodestruição é ainda maior e, por isso, o
receio de cometer um erro prevalece e torna-se cada vez mais implícito conforme
a pressão exercida por nós e por muitos outros fatores.
É
certo, a vida de desportista não é propriamente fácil. No entanto, a sua
prática implica a vivência única de determinadas situações e só quem as
presencia é que reconhece o seu valor e a dimensão da sua importância.
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